quinta-feira, 16 de julho de 2009

Venda de jornais diários cresce 1,8% na AL

A venda de jornais diários no mundo cresceu 1,3% em 2008, chegando a quase 540 milhões por dia, o que representa também uma alta de 8,8% em relação a cinco anos atrás. Na América Latina, houve alta de 1,8%. Quando os diários gratuitos são acrescidos ao estudo, a circulação mundial cresce um pouco mais, com 1,6% no ano passado e 13% em relação a meia década atrás.

Os dados dão conta também que as receitas publicitárias do jornal caíram 5% no mundo no ano passado, deixando a mídia impressa com 37% das receitas globais.

Além disso, a Europa é o paraíso para os jornais gratuitos, já que 23% dos diários daquele continente circulavam nesta condição em 2008.

As informações foram passadas por Gavin O´Reilly, presidente da World Association of Newspapper (WAN), entidade que representa o mercado de jornais, nesta quarta-feira, 27. Em discurso, eles quis "desmistificar relatórios que estão prevendo a morte iminente dos jornais".

"O fato é que, como indústria global, a audiência do impresso continua crescendo", afirmou o executivo, que também é CEO da Independent News and Media. "Prever a morte dos jornais parece ter atingido o status de um novo esporte", critica.

Ainda baseado em dados da associação, O´Reilly lembra que 1,9 bilhão de pessoas leem um diário pago a cada dia, sendo que os jornais alcançam 41% a mais de adultos do que a internet. Ainda na toada de valorizar o meio, ele fez uma comparação: "Tem mais adultos lendo um jornal todos os dias do que pessoas comendo um Big Mac todos os anos".

Quando a análise de circulação é feita por regiões, a que mais cresce é a África, com 6,9%, seguida por 2,9% na Ásia, 1,8% na América Latina. Por outro lado, houve queda de 3,7% na América do Norte, 2,5% na Oceania e 1,8% na Europa.

Questionado sobre o fato de o crescimento estar sendo verdade apenas nos mercados emergentes, ele concorda, mas diz que não se trata da história completa: "As empresas de jornais nos mercados maduros abraçaram a tecnologia digital para aumentar o seu alcance", informou. Ele argumentou também que os mercados maduros mantém um alcance alto para os jornais, que atingem mais de 70% da população adulta da Europa, 91% no Japão e 62% na América do Norte.

Além disso, ele disse que 38% dos países tiveram ganho na circulação em 2008, e 58% tiveram mais circulação do que há cinco anos.

fonte: http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Venda_de_jornais_diarios_cresce_1_8__na_AL

Conteúdo pago

Essa semana li uma matéria que causou alvoroço, sobre os hábitos de um menino inglês de 15 anos. Esse menino falou entre outras coisas, que nunca comprou e não lê jornal impresso e que prefere ler as notícias resumidas na internet e na televisão. Também falou que não quer pagar por músicas. Tudo depende do preço e da maneira da cobrança.

Lionel Barber, editor do Financial Times, prevê que no prazo de 1 ano "quase todas" as organizaçoes jornalísticas vao cobrar por seu conteúdo online. Acredita que o principal desafio enfrentado pelas empresas é a construçao de plataformas para cobrar dos usuários assinaturas ou valores por cada matéria. Falando esta noite no evento Media Standards Trust, na British Academy, em Londres, declarou que ainda nao se sabe ao certo "como esses modelos de pagamento online vao funcionar e quanta receita podem gerar".


fonte: http://www.bluebus.com.br/show/2/91471/o_editor_do_financial_times_diz_que_conteudo_pago_e_o_futuro_em_1_ano

quarta-feira, 8 de julho de 2009

e-reader feito no Brasil

As pessoas cada vez tem acessam via tela, mas precisam se acostumar em ler.
Outro dia vi uma garota lendo um livro em seu iphone.

olhe esse link:
http://blog.estadao.com.br/blog/link/?title=eletrolar_2009_o_kindle_brasileiro&more=1&c=1&tb=1&pb=1

Pensadores pop discutem sobre o preço do futuro

As pessoas pagavam (pagam) pelo jornal, pelo cd, pelo dvd e quando as informações contidas nos suportes vão para a internet, as pessoas querem isso de graça.
Esse livro (vide comentário abaixo) só confirma essa tendência.
Vou ler o livro, estou curiosa.

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Nem bem o novo livro de Chris Anderson saiu e ele já causa polêmica. Editor da revista Wired, Anderson criou o conceito da "cauda longa" no livro de mesmo nome (publicado pela editora Campus), em que adapta preceitos econômicos para a era digital. Nele, o autor compara os estágios da indústria cultural antes e depois da internet para sacramentar que estamos saindo da era do mercado de massas para a do mercado de nichos.

Free (trocadilho de "livre" e "gratuito" em inglês), o novo livro de Anderson que será lançado amanhã nos EUA, vai além. Vislumbra que a batalha dos preços dos produtos está passando por uma mudança radical, em que a disputa deixa de ser entre quem tem o preço mais baixo e passa a ser entre quem cobra algo e quem não cobra nada. A partir de exemplos que vão do valor estipulado pelo consumidor para o disco mais recente do Radiohead à publicidade em videogames, passando pelos serviços do Google e a briga entre a Microsoft e o Linux, Anderson profetiza que o futuro não terá preço.

Um dos primeiros comentários sobre o livro veio do escritor Malcolm Gladwell, autor dos best-sellers O Ponto de Virada e Fora de Série (publicados pela editora Sextante). Colunista da revista New Yorker, ele dedicou um longo texto ao livro, em que desancava as teorias de Anderson, perguntando se um jornal como o New York Times seria produzido nos moldes dos grupos de voluntários que alimentam sem-teto.

Anderson rebateu em seu blog na Wired, mas não foi incisivo - limitou-se a dizer que se o que Gladwell dizia era verdade, seus leitores não poderiam ler aquele texto online gratuitamente.

A discussão está longe do fim, afinal o livro sequer foi lançado, mas outro pensador pop entrou na discussão. Seth Godin, um dos principais pensadores do universo digital hoje e autor de livros como O Futuro Não é Mais o Mesmo, A Vaca Roxa e Sobreviver Não é o Bastante (publicados no Brasil pela Campus), comentou a discussão em seu blog, num post batizado "Gladwell está errado": "Como todas indústrias que estão morrendo, os velhos modelos irão reclamar, criticar e demonizar o novo. Não vai funcionar. A razão é simples: Num mundo livre/gratuito, todos podem participar. E isso é uma mudança enorme".


fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/tecnologia+link,pensadores-pop-discutem-sobre-o-preco-do-futuro,2835,0.shtm