segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Circulação de jornais cresce 5% no Brasil

Os jornais brasileiros encerraram o ano de 2008 com uma circulação 5% maior daquela registrada em 2007. Os dados foram retirados do consolidado anual divulgado pelo Instituto Verificador de Circulação (IVC), entidade que audita a tiragem, distribuição e circulação das publicações a ele filiadas.No último ano, a circulação média paga de todos os jornais do País alcançou a marca dos 4.351.400 milhões de exemplares por dia, número 5% maior do que a circulação registrada no ano de 2007, de 4.144.149 milhões de exemplares diários. O mês de maior força do meio jornal foi o de abril de 2008, quando a circulação bateu a casa dos 4.469.054 milhões de exemplares diários. A menor taxa de circulação diária foi registrada no último mês de dezembro, quando os jornais alcançaram o patamar médio de 4.217.909 milhões de exemplares pagos diariamente.Embora tenha conseguido encerrar o exercício com um crescimento, a variação da circulação de 2008 (5%) foi bem menos expressiva do que a computada em 2007, quando a circulação média dos jornais do Brasil aumentou 11,8% em relação ao índice verificado em 2006.A variação de circulação de jornais no País ainda é maior do que os dados relativos ao crescimento global do meio jornal. De acordo com dados da World Association of Newspapers (WAN), a circulação média de jornais em todo o planeta no ano de 2007 cresceu apenas 2,7% em relação à taxa registrada em 2006.Títulos nacionaisDe acordo com os dados do IVC referentes ao último mês de dezembro, o ranking dos títulos nacionais - em termos de circulação - ficou da seguinte forma:1º- Folha de S.Paulo (SP) - 299.427 mil exemplares/dia2º- O Globo (RJ) - 293.287 mil exemplares/dia3º- Super Notícia (MG) - 282.213 mil exemplares/dia4º- Meia Hora (RJ) - 234.253 mil exemplares/dia5º- Extra (RJ) - 221.911 mil exemplares/dia6º- O Estado de S.Paulo (SP) - 220.032 mil exemplares/dia7º- Zero Hora (RS) - 187.220 mil exemplares/dia8º- Diário Gaúcho (RS) - 167.125 mil exemplares/dia9º- Correio do Povo (RS) - 157.543 mil exemplares/dia10º-Lance (RJ) - 121.820 mil exemplares/dia


link: http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Circulacao_de_jornais_cresce_5__no_Brasil

Jornal Metro deixa de circular na Espanha

O jornal gratuito Metro não será mais publicado na Espanha. A Metro International, responsável pela distribuição do título em vários países, anunciou que o veículo diário não irá mais circular nas sete cidades espanholas nas quais estava presente desde o ano de 2001.O motivo, obviamente, é a crise financeira mundial, que acabou colocando o país em um estágio de recessão econômica no início desse ano de 2009. Tais fatores colaboraram para um forte declínio do faturamento publicitário do Metro espanhol, que também sofreu com o aumento da competitividade com os demais títulos e jornais locais.Ao anunciar o fim das operações no País, a sueca Metro International afirmou que houve várias tentativas de salvar o jornal e manter o título. Porém, nenhuma das medidas surtiu efeito e o grupo optou por descontinuar o título. O fim do jornal causou a demissão de 80 pessoas, de acordo com informações do El Mundo.
Metro BrasilDesde o ano passado, o Grupo Bandeirantes, sócio do Metro Internacional, tem realizado mudanças no Metro no Brasil. Ricardo Lenz deixou o jornal em outubro. Amigo pessoal de Jonnhy Saad (Grupo Bandeirantes), o engenheiro Lenz, com carreira desenvolvida na Villares, foi substituído na presidência por Antonio Teles, com mais 35 anos de atuação no Grupo Bandeirantes. Fontes do M&MOnline informaram que a saída de Lenz consolidava o processo de entrada do jornal Metro no mercado brasileiro, com circulação na cidade de São Paulo e mais recentemente, com edição especial de verão para o litoral Norte do Estado.Em dezembro, a diretora comercial do Grupo Metro, Daniela Sosigan, agora no gratuito semanal Resumo, deixou a empresa após um ano e meio e não foi substituída. E neste mês, o diretor de redação do Metro, Ricardo Anderaos, também se desliga do jornal para coordenar projeto de criação de portal de notícias do Grupo Bandeirantes. Procurado pela reportagem do M&MOnline, o Grupo Bandeirantes ainda não se pronunciou.O Grupo Bandeirantes tem 70% da joint venture Publimetro no Brasil e o grupo sueco Kinevik, controlador do Metro Internacional, tem 30%. Em todo o mundo o jornal Metro tem 23 milhões de leitores diários.



link: http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Jornal_Metro_deixa_de_circular_na_Espanha

Noticias de jornal por micropagamentos como a musica no iTunes

Os jornais devem se adaptar ao meio e pensar em meio de ganhar dinheiro com isso, de uma forma diferente da convencional.
Essa é uma tentativa....

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Do Toda Midia de hoje para assinantes da Folha ou do UOL - "A nova ediçao da Time traz a manchete 'Como salvar seu jornal'. Oferece a 'proposta humilde' de que passem a cobrar 'micropagamentos' por cada texto acessado via internet, telefone etc. A proposta é um desenvolvimento do que fez antes a indústria fonográfica, via iTunes. Mas já é torpedeada por blogs como o Valleywag".

link: notícia do BlueBus

Amazon avança nos livros eletrônicos

Novas interfaces são lançadas e parece que essa está bem perto do mercado.
Esse novo brinquedinho vem com mais capacidade de armazenamento e com interface mais amigável.
Para os leitores é ótimo, pois os livros esgotados que não são viáveis para mais uma tiragem estarão disponíveis , mas para o mercado editorial... esse deve se preparar para oferecer essa oportunidade ao leitor e sabe vender esse produto e não encará-lo como uma ameaça.

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A Amazon.com anunciou ontem o lançamento de uma nova versão do seu leitor de publicações digitais, o Kindle 2, intensificando esforços para dominar essa nova indústria. A Amazon disse que a nova versão do dispositivo apresenta sete vezes mais memória do que a original, permite que se alterne entre as páginas com maior velocidade e traz uma tela de definição muito melhor, apesar de ainda monocromática.
O Kindle 2 também traz novo design, com teclas redondas e um pequeno controle, parecido com um joystick - bastante diferente do projeto original, alvo das críticas de alguns compradores que o consideraram desajeitado. O novo dispositivo será comercializado a partir de 24 de fevereiro. A Amazon manteve o preço do produto em US$ 359.Apesar de o novo Kindle apresentar apenas melhorias incrementais, o fundador e diretor executivo da Amazon, Jeffrey P. Bezos, estabeleceu metas ambiciosas. "Nossa visão é ter todos os livros que jamais foram impressos, em qualquer idioma, disponíveis na tela em menos de 60 segundos", disse ele numa entrevista coletiva concedida em Nova York.A Amazon introduziu vários novos recursos no Kindle. Uma nova função transforma texto em fala, permitindo aos leitores que alternem entre ler as palavras na tela do dispositivo e escutá-las por meio de uma voz computadorizada. Essa tecnologia foi oferecida pela Nuance, empresa especializada em reconhecimento de voz instalada em Burlington, Massachusetts.A Amazon também permitirá que os proprietários do dispositivo transfiram textos entre o Kindle e outros aparelhos portáteis. A empresa disse que estava trabalhando na disponibilização de textos digitalizados para outros dispositivos (como telefones celulares), apesar de não ter especificado quais seriam esses aparelhos.Um dos concorrentes que têm ameaçado a tentativa da Amazon de dominar o mundo dos e-books é o Google, que incluiu no seu acervo digital cerca de 7 milhões de livros, a maioria dos quais fora de catálogo. O Google também firmou parcerias com editoras e autores para dividir a receita proveniente da venda desses textos na internet.O Google disse recentemente que logo começaria a vender esses livros para leitura em dispositivos portáteis como o iPhone, da Apple, e telefones equipados com o sistema operacional Android, do próprio Google.Referindo-se implicitamente à ameaça representada pelo Google, Bezos disse que a Amazon era mais experiente do que a concorrência em se tratando daquilo que os leitores de livros desejam, e destacou o catálogo digital da Amazon, que inclui 230 mil títulos, entre livros recentes e best sellers."Temos dezenas de milhões de fregueses que compram livros de nós todos os dias, e sabemos o que eles desejam ler", disse. "Estamos nos certificando de priorizar esses itens." Markus Dohle, diretor executivo da Random House, a maior editora mundial de livros destinados ao consumidor - uma unidade do grupo alemão Bertelsmann -, disse que a empresa estava trabalhando com a Amazon e outras produtoras de e-books na digitalização da sua lista de livros fora de catálogo. Depois da entrevista coletiva, perguntaram a ele se estava preocupado com os efeitos do predomínio da Amazon sobre o mercado de livros digitais. Dohle fez uma pausa e riu. "Não somos nós que devemos falar sobre a concorrência da Amazon", disse ele. "Não acho que uma estratégia de negócios defensiva possa dar certo. Queremos expandir nossos negócios em todos os canais, e um dos fregueses de crescimento mais acelerado em todas as áreas é a Amazon. Enxergamos o Kindle e os livros eletrônicos como uma verdadeira oportunidade porque achamos que esse formato não vai devorar a parte física do ramo, mas vai gerar e criar novos leitores de livros", completou.

link: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090210/not_imp321109,0.php