sexta-feira, 19 de março de 2010

Leitores não querem pagar por notícias online

Enquanto os dirigentes e proprietários de grande grupos de mídia em todo o planeta parecem estar cada vez mais inclinados em adotar o padrão de cobrança pelo conteúdo jornalístico oferecido via internet, a maioria dos leitores, entretanto, rejeita a ideia de ter de pagar por algo que, até então, sempre foi oferecido gratuitamente.

A conclusão é fruto de um estudo feito pela Nielsen com 27 mil pessoas, de 52 países de todos os continentes, que tinha o objetivo de descobrir como que o público leitor concebe a possível ideia de mudança no fornecimento de conteúdo. Apesar da imensa maioria ainda ser contra a cobrança pelo acesso online às páginas de jornais e revistas, um número bastante significativo (um terço dos entrevistados) respondeu que aceitaria desembolsar alguma quantia para acessar um conteúdo jornalístico na web.

Entre todos os entrevistados, 58% declararam ser totalmente contra a esse tipo de medida e a grande maioria, 85%, defende que as publicações que atualmente oferecem seu conteúdo de graça na internet devem continuar mantendo esse modelo. Enquanto isso, 8% respondeu que já pagou (ou paga) para acessar sites de publicações na web.

Com informações da Reuters.
link: http://www.mmonline.com.br/noticias.mm?url=Leitores_nao_querem_pagar_por_noticias_online&origem=mmbymail#

domingo, 14 de março de 2010

Jornal personalizado produzido na Alemanha

Esse jornal achou um espaço entre o jornal impresso e online, as notícias impressas são escolhidas pelo leitor e cada jornal é personalizado.
Na matéria fala que esse projeto é dirigido para o público jovem e que esse gosta de ler utilizando o suporte papel. Acho que é uma alternativa interessante, principalmente porque está atraindo anunciantes que podem direcionar seus produtos ao público alvo.

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Con contenido proveniente de diarios nacionales e internacionales, así como de internet, seleccionado directamente por el suscriptor, un diario impreso llamado "niiu" circula desde fines de 2009 en Alemania.

El proyecto soportado en tecnologías y conceptos de Océ y de la firma InterTi GMBH representa una de las más innovadoras formas de publicación de diarios que puede encontrarse hoy día.

InterTi coopera con importantes diarios alemanes como Bild, Handelsblatt y Taggespiegel, e internacionales como The New York Times, Washington Times y Komsomolskaya Pravda, para proveer a los lector03:12 10.3./P.3. es con contenido seleccionado específicamente por ellos. Información proveniente de blogs y sistemas RSS publicados sólo en la web también puede ser solicitada por el lector. Este contenido variable es unificado en un diario impreso personalizado a través de una plataforma en internet creada en cooperación con la firma suiza de software Previon AG.

El proyecto dirigido principalmente a lectores jóvenes busca cerrar la brecha entre los medios impresos y la web y de acuerdo con Wanja Oberhof, cofundadora del diario, demuestra que incluso el público joven gusta leer en papel.

"niiu" (www.niiu.de) ofrece ventajas tanto a editores como a anunciantes. Los editores pueden atraer nuevos lectores jóvenes reutilizando su contenido y los anunciantes pueden dirigir sus mensajes a grupos seleccionados. Berlín, la capital alemana, es el primer mercado para este diario pero se planea extender el concepto a otras ciudades como Hamburgo y Munich.

El sistema de impresión utilizado es el equipo Océ JetStream 2200, que alcanza una velicidad de 150m/min y puede producir más de 2.000 periódicos en tamaño tabloide por hora. La producción del diario implica el procesamiento de hasta 1.000 MB de datos variables por minuto, operación realizada por múltiples procesos de RIP paralelos PPML y PDF.

fonte: http://www.artesgraficas.com/ag/secciones/AG/ES/MAIN/N/NOTICIAS2/doc_75319_HTML.html?idDocumento=75319

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

''Le Figaro'' já cobra por conteúdo online

As pessoas não irão pagar por conteúdo / notícias, agora agregar outros recursos é mais interessante e pode valer a pena.

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O Le Figaro, o jornal de maior tiragem da França, reformulou seu site e passou a cobrar pelo acesso de parte de seu conteúdo, tendência em andamento na imprensa do país. O acesso a "toda informação em tempo real" continua gratuito, informou o jornal. Mas pagando 8 por mês o internauta pode acessar a opção "Mon Figaro Select", que oferece ao leitor "recursos para ele ir à frente na compreensão da atualidade e discuti-la".


Especificamente, essa seção inclui informações multimídia que aprofundam certos assuntos, um espaço para a publicação de artigos sobre os temas favoritos do assinante - que podem ser destacados pela redação - e algumas vantagens comerciais em serviços.

Já o "Mon Figaro Business", que custa 15 ao mês, dá acesso a "conteúdos e serviços destinados a facilitar a vida profissional". Isso inclui, em primeiro lugar, uma base de dados "exclusiva", com fichas biográficas dos principais diretores das grandes empresas francesas e o organograma dessas companhias.

Além da base de dados, a cada semana são adicionados textos sobre temas econômicos e, diariamente, de manhã ou à tarde, são publicados resumos de bolsas como as de Wall Street, Xangai e Paris. Fora isso, é oferecida uma série de "vantagens para facilitar a vida no escritório e depois" do trabalho, como um "conciérge particular" para reservas de restaurantes, hotéis ou espetáculos, ou um motor de busca para licitações em áreas de interesse.

"NEW YORK TIMES"

A cobrança pelo conteúdo dos jornais na internet é uma tendência que vem sendo observada nos últimos tempos. O jornal americano The New York Times já anunciou que vai começar a cobrar, a partir de 2011, o acesso a parte do conteúdo online. Rupert Murdoch, dono da News Corp., grupo ao qual pertence o Wall Street Journal, é defensor ferrenho da cobrança. Para ele, os usuários da internet pagarão pelo conteúdo e terão a maior satisfação em gastar "pela informação, porque precisam dela para ascender socialmente".

O Wall Street Journal já cobra tarifas dos leitores e tem um milhão de assinantes. "Não hesitaremos em gastar para aplicar esse modelo a todas as nossas organizações de notícias, como o Times de Londres. No Times, há jornalistas que investiram dias e semanas em seus artigos, e nossos clientes são suficientemente inteligentes para saber que não poderão ter acesso a algo se não pagarem por ele", disse Murdoch num debate da Comissão Federal do Comércio dos EUA (FTC) sobre o futuro do jornalismo na era da internet.

Mas essa visão não é compartilhada por todos. Alan Rusbridger, editor do britânico The Guardian, afirma que a cobrança seria uma péssima ideia para seu jornal, que tem se beneficiado do livre intercâmbio de ideias na rede, e também para a sua empresa, que espera converter o crescimento da sua tiragem em receitas de publicidade.

link:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100217/not_imp512125,0.php

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Película fina transforma qualquer tela em touchscreen

Fazer com que seu monitor se torne uma tela sensível ao toque vai ser muito simples em breve: a empresa portuguesa Displax desenvolveu uma película fina que é capaz de transformar telas de diversas tecnologias --incluindo e-Ink, OLED e LCD-- em touchscreen.
"É extremamente poderoso, preciso e versátil", diz Miguel Fonseca, diretor de negócios da Displax. "Você pode usar nosso filme com qualquer tela."
De acordo com o site da revista
Wired, a tecnologia sensível ao toque se tornou uma forma como interagimos com nossos dispositivos e aparelhos. A tendência é que aparatos como o mouse, teclado e demais botões físicos sejam eliminados.
Os filmes da Displax variam entre 3 e 120 polegadas. Em uma superfície de 50 polegadas, a película detecta até 16 dedos. A capacidade de resposta táctil também é grande, afirma Fonseca. As vendas do filme devem começar em julho.
"Se a Displax pode fazer isso em telas maiores, realmente será uma das primeiras companhias a fazer o que chamamos de multitoque maciço", diz Daniel Wigdor, arquiteto de experiência do usuário na Microsoft, cujo enfoque de trabalho se concentra em computação gestual e multitoque.
"Se você observar a tecnologia existente em telas grandes, vai ver que eles usam uma câmera infravermelha que sente apenas dois a quatro pontos de contato. A Displax nos leva ao próximo passo", declarou.
As últimas tecnologias da Displax trabalham com superfícies opacas e transparentes. A película tem uma transparência de 98% (trata-se de uma medida da quantidade de luz refletida pela superfície). "É uma taxa de transmissão bastante decente", disse Wigdor.
Uma grade de nanofios é incorporada na película fina do filme de polímero, cuja espessura é de 100 microns, ou 100 milésimos de milímetro. Um dedo ou dois posicionados na tela causam um distúrbio elétrico.
O microcontrole analisa isto, e decodifica o local tocado na grade de nanofios. A película é acompanhada de driver e painel de controle para configuração.

link:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u688462.shtml

A crise dos jornais no Japão

A redução de tiragem é global, claro que com certas ações tentam incentivar os jovens a ler o jornal, mas não tem jeito, não há como deter isso.
O jornal online tem links relacionados, tem opiniões e o impresso não. Claro que em muitos casos o impresso tem mais imagens, mas isso deve mudar em breve.

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O Japão é apontado muitas vezes como um país imune à crise do jornal impresso. A Economist (em inglês) desta semana mostra que não é bem assim: a situação é bem pior do que pode parecer à primeira vista. As tiragens ainda são enormes – o Yomiuri Shimbun vende 10 milhões de exemplares diários matinais e 3,6 milhões vespertinas (mais do que todos os jornais brasileiros somados). A circulação dos jornais japoneses caiu somente 6,3% na última década. Pouco, levando-se em conta que a queda foi de 10,6% nos Estados Unidos durante o último ano.
Mas, como acontece aqui e em qualquer lugar, os jovens leem cada vez menos jornais. Isso já teve impacto na publicidade. No ano fiscal 2008-2009, os jornais japoneses faturaram 565,5 bilhões de ienes (US$ 6,2 bilhões), comparados a 858,4 bilhões de ienes em 1998. Segundo a revista britânica:
“Os donos de jornais esperam reverter algumas dessas tendências. Eles estão oferecendo jornais em escolas, na esperança de que as crianças se acostumem a lê-los. As universidades pedem que os estudantes analisem matérias de jornal como parte de seu exame de admissão. Talvez isso funcione. O mais provável, no entanto, é que a saúde dos jornais comece a declinar – mais lentamente do que em outros países, talvez, mas as notícias são igualmente ruins.”


link:
http://blogs.estadao.com.br/renato-cruz/a-crise-do-jornais-no-japao/

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Cai a circulação dos jornais brasileiros

Em 2008, a circulação dos jornais havia subido, como escrevi nesse blog.
Agora (fevereiro de 2010) saiu a notícia que a circulação caiu. Todo mundo estava sentindo isso, as pessoas compram menos jornais, há mais jornais de qualidade com distribuição gratuita toda manhã em SP e, claro, a comodidade de ler notícias na internet e sem custo (por enquanto).
Segue a notícia e tirem suas conclusões.

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Caiu 6,9% a circulação somada dos 20 maiores jornais diários brasileiros em 2009. Apenas seis conseguiram melhorar seus desempenhos de acordo com dados do Instituto Verificador de Circulação (IVC). São eles: Daqui (31%), Expresso da Informação (15,7%), Lance (10%), Correio Braziliense (6,7%), Agora São Paulo (4,8%) e Zero Hora (2%). Mantiveram-se estáveis Correio do Povo, A Tribuna e Valor Econômico, que encerraram o ano passado com circulações bem próximas às do fechamento de 2008.

Onze títulos viram seus números encolherem durante 2009. Os dois que mais caíram foram os do Grupo O Dia, do Rio de Janeiro: O Dia (-31,7%) e Meia Hora (-19,8%). Também tiveram quedas Diário de S. Paulo (-18,6%), Jornal da Tarde (-17,6%), Extra (-13,7%), O Estado de S. Paulo (-13,5%), Diário Gaúcho (-12%), O Globo (-8,6%), Folha de S. Paulo (-5%), Super Notícia (-4,5) e Estado de Minas (-2%).

Não houve alterações significativas nas posições do ranking, a não ser a evolução contínua de títulos populares como o Dez Minutos, de Manaus, que estreia na 17ª posição, com média diária de 60 mil exemplares - não considerados na conta de queda de 6,9%, pois foi lançado no final do ano passado.

A liderança continua com a Folha de S. Paulo (média diária de 295 mil exemplares), seguida por Super Notícia (289 mil), O Globo (257 mil) e Extra (248 mil). Em quinto lugar está O Estado de S. Paulo (213 mil), à frente do Meia Hora (186 mil) e dos gaúchos Zero Hora (183 mil), Correio do Povo (155 mil) e Diário Gaúcho (147 mil). O top 10 se completa com o Lance (125 mil).

A informação é da coluna Em Pauta, publicada na edição 1394 de Meio & Mensagem, que circula com data de 1º de Fevereiro de 2010.

link: http://www.mmonline.com.br/noticias.mm?url=Cai_a_circulacao_dos_jornais_brasileiros&origem=mmbymail&token=7458394722141042126302

terça-feira, 22 de setembro de 2009

The Economist cobrará por conteúdo online

Espelhando-se no recente movimento iniciado pelo proprietário do conglomerado de mídia News Corporation, Rupert Murdoch, a revista britânica The Economist anunciou a pretensão de cobrar dos internautas pelo acesso ao seu conteúdo online.

O site Economist.com oferece suas reportagens e suas notícias online de forma livre. Além disso, o website também oferece, de forma gratuita, a leitura da matéria de capa de sua publicação semanal, cujo preço de venda na Europa é de 4 libras.

A idéia de alterar a mecânica de distribuição de conteúdo partiu do publisher da revista, Bem Edwards. Segundo ele, a marca "The Economist" estudará um meio de cobrar pelo conteúdo online que poderá ser feito por meio de micropagamentos eletrônicos. O executivo também comenta que a ideia de cobrar pelo conteúdo online, plantada por Murdoch, representa uma boa iniciativa, embora duvide que muitas outras publicações estejam aptas a seguir esse modelo.

O novo modelo da "The Economist" deverá ser introduzido dentro dos próximos seis meses e marcará um retorno ao antigo modelo adotado pela revista até o ano de 2007, quando decidiu liberar todo o seu conteúdo na internet e deixar de cobrar pelas assinaturas online. Antes disso, a companhia havia adotado um sistema misto de cobrança e de liberação de conteúdo gratuito na web.
Com informações do Brand Republic.

link: http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?The_Economist_cobrara_por_conteudo_online