segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Internautas falam sobre o site ideal para o futuro

O site do Terra publicou no seu site (http://tecnologia.terra.com.br/interna/0,,OI1005120-EI4802,00.html) a opinião de leitores sobre o site ideal.

A pesquisa confirma sobre a mobilidade das pessoas e os aparelhos cada vez mais comuns e incorporados na vida cotidiana. Também mostra que os leitores querem material editado e filtrado e personalizado.

O site ideal do futuro não será simplesmente um site, mas "estará literalmente na palma da mão dos usuários", como escreveu um leitor.
Mais contextualização das notícias e novas formas de recebê-las - além das páginas web, foram alguns dos principais aspectos salientados na pesquisa. O estudo revelou também que os leitores querem menos anúncios - principalmente aqueles que têm algum componente animado ou que se abrem sobre as notícias em uma janela.
O diário concluiu que as pessoas estão saturadas de informação e o que desejam é ter acesso a material bem editado, que lhes permita aproveitar melhor seu tempo. Entre as soluções apontadas por um dos participantes da sondagem, aparece criar um site que seja capaz de "filtrar, estabelecer prioridades e adaptar a quantidade de notícias" às necessidades de cada leitor.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Uma mídia não substitui a outra

A comunicação por meio de palavras impressas em papel tem sido um fato na vida das pessoas desde difusão da prensa do Gutenberg, no século XV. A alteração do modo de reprodução de livros manuscritos (pelos escribas) para a prensa tipográfica foi uma enorme inovação, a qual mudou o modo de ver o mundo, alterou a criatividade e o modo de pensar daquela sociedade.

A cada inovação tecnológica, a criação, a difusão e a circulação da informação se alteram e consequentemente a comunicação da sociedade. Sem perceber a tecnologia digital está em toda a parte e incorporada no dia-a-dia das pessoas, desde caixa eletrônico do banco, painel do carro, aparelho de telefone móvel até o computador em si.

No início de qualquer tecnologia, muitos têm uma visão catastrófica e a maioria não percebe a real importância desta para a sociedade e sua evolução. É claro que toda mudança incomoda, mas com o passar do tempo ela é assimilada. Por exemplo, como ocorreu na Revolução Industrial onde as pessoas queriam destruir as máquinas têxteis, pois aquela tecnologia mecânica estava transformando suas vidas.

Como Santaella (SANTAELLA, Lúcia. Cultura e Artes do Pós Humano. São Paulo: Paulus, 2003 - p.57) escreveu sobre o surgimento de novas tecnologias,
A invenção de Gutenberg provocou o aumento da produção de livros, tanto quanto a prensa mecânica e a maquinaria moderna viriam acelerar ainda mais essa produção. O livro não desapareceu com a explosão do jornal, nem deverão ambos, livro e jornal, desaparecer com o surgimento das redes teleinformáticas. Poderão, no máximo, mudar de suporte, do papel para a tela eletrônica, assim como o livro saltou do couro para o papiro e deste para o papel.

Uma mídia não substitui a outra, mas o seu enfoque se altera para se enquadrar na nova realidade. Isso aconteceu com o jornal depois do aparecimento do rádio, onde as notícias do jornal começaram a ser publicadas com análises mais profundas. O mesmo está acontecendo agora com o aparecimento do jornal on-line, onde o jornal impresso está novamente tendo que se adequar a este novo cenário.

sábado, 15 de setembro de 2007

"O jornal não está morto"

Muitas pessoas falam de um futuro catastrófico para o jornal e seu fim é certo. Mas existem outras (vide trecho abaixo) que afirma que o jornal ainda está vivo.

"O jornal não está morto", afirma consultor em seminário - frase de Eduardo Danilo, da consultoria mexicana Danilo Black.
Na abertura do Seminário de Marketing de Jornais, promovido pela Associação Internacional de Marketing de Jornais (INMA, na sigla em inglês), Eduardo Danilo, da consultoria mexicana Danilo Black, explorou o tema 'Futuro à vista: Tendências transformando-se em realidades para a indústria de jornais'."O jornal não está morto. Está evoluindo para manter a experiência de ler um periódico em uma nova plataforma", apontou o consultor. Segundo ele, existem elementos chaves que os jornais precisam assegurar para se preparar para o futuro. São eles a segmentação editorial e comercial, a eficiência administrativa e a adaptação aos novos meios. A proposta do evento é apresentar informações sobre a evolução do meio, idéias sobre circulação, publicidade e concorrência por meio de palestrantes nacionais e internacionais. ( http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?_O_jornal_nao_esta_morto___afirma_consultor_em_seminario )

Não tenho bola de cristal para adivinhar o futuro, mas as tiragens do jornal estão caindo a cada dia; a publicidade está lá, mas até quando? ela vai migrar para a internet?; os leitores estão comprando o jornal? estão assinando-o? Eles estão lendo na internet.
Na minha opinião, o futuro do jornal é incerto, mas não vai acabar tão rápido, pois as agências de notícias e as redações são responsáveis por alimentar os jornais on-lines.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

"La atención de los lectores es un bien escaso"

O jornal argentino La Nation, publicou hoje uma matéria sobre um estudo comparativo entre alguns portais de notícias. Segue trechos selecionados da reportagem. (Leia reportagem completa no link: http://www.lanacion.com.ar/informaciongeneral/nota.asp?nota_id=939595&pid=3138414&toi=5281 )

La atención de los lectores es un bien escaso

El investigador argentino Luis Albornoz publicó "Periodismo digital, los grandes diarios en la red", un riguroso trabajo comparativo entre los grandes sitios de noticias de habla hispana; "Los medios tienen que abordar la cuestión de la audiovisualización", afirma.
A pesar de un contexto restrictivo para el desarrollo y éxito de emprendimientos con base en Internet, es la prensa diaria la que cuenta con una presencia más longeva y consolidada (do que o jornal online).
(és) una realidad nueva y en permanente transformación.
Una característica bien clara es que los diarios online pasan a formar parte del campo de producción permanente de noticias, de un flujo continuo de información y entretenimiento.

não usam suas edições online

Olhe que oportunidade que os jornais perdem... as mídias devem se relacionar e fazer propaganda uma sobre a outra.
O público jovem é um público a ser conquistado, pois o jovem de hoje será o profissional de amanhã e que precisara ser alimentado por informações para seu trabalho.

Mais uma notícia do BlueBus sobre o assunto (dia 26/04/2007):

Os jornais não usam suas edições online para remeter leitor para o papel
Uma pesquisa de estudantes de jornalismo multimídia na Universidade Bournemouth, na Inglaterra, indica que os jornais ingleses usam suas edições impressas para divulgar suas versões online - mas não fazem o caminho contrário. Não há quase nenhum incentivo nas edições online para comprar o jornal em papel, mesmo quando a versão impressa faz promoções (distribuindo DVDs, por exemplo) ou publica encartes especiais. No caso do Independent, diz o blog Editors Weblog, a média de idade dos leitores é menor na web do que na versão papel - 15 anos a menos - e o jornal pode estar perdendo a oportunidade de atrair público mais jovem, embora eventual, para o impresso.

agora é 1 em cada 3

Cada vez que aparece uma pesquisa mostando o aumento de acesso a notícias online, as mídias tradicionais tremem. E na verdade, a internet é um meio que pode se relacionar com outros meios. As mídias tradicionais deveriam utilizar essa ferramenta para atrair mais leitores (para o jornal impresso e/ou o online) e utilizá-la como uma aliada.

Foi publicado no site BlueBus a notícia (http://www.bluebus.com.br/show.php?p=2&id=70935):
Era 1 de cada 50 lendo notícias online, agora é 1 em cada 3.
A mais nova edição da pesquisa do Pew Research Center sobre consumo de notícias nos EUA indica que 1 de cada 3 americanos usa a internet regularmente como este objetivo. Há 10 anos, era apenas 1 em cada 50 americano. O público que busca notícias na web cresceu rapidamente entre o final dos anos 90 e 2000, diminuiu o ritmo desde então, mas continua avançando. O estudo é amplo e detalhado, leia o resumo do estudo (http://people-press.org/reports/display.php3?ReportID=282) .

sábado, 1 de setembro de 2007

Nova campanha do Estadão

Finalmente os jornais perceberam que não tem mais volta, é cada vez mais comum a leitura de jornais na internet. A nova campanha do Estadão promove o seu portal, pois, até então, os grandes jornais só faziam propaganda para assinaturas e vendas de seus jornais impressos.

Também, o seu portal foi reformulado e agora é possível fazer buscas por tag, suporta vídeos e muitos blogs, ficou muito melhor (http://www.estadao.com.br/).

Sobre a campanha (feita pela Talent), houve uma grande reação por parte dos blogueiros, pois as propagandas falam da credibilidade da notícia do jornal e que os blogs são copy/paste de informações, inclusive foi utilizado um macaco como blogueiro.
Essa reação gerou o ‘Debate Responsabilidade e Conteúdo Digital', com a participação de blogueiros, publicitários e jornalistas sobre credibilidade no universo digital. O debate foi gravado e os videos estão disponiveis no site do Estadão.

pra começar...

Esse blog é um espaço para reunir artigos sobre jornal on-line e jornal impresso que estão na internet, juntamente com alguns comentários.

Esse assunto me interessa, pois trabalho em uma gráfica, que imprime produtos editoriais, inclusive um jornal (e este está disponível na internet).

Também, meu trabalho final de pós graduação foi confrontar as diferenças do jornal impresso e o on-line e discutir a linguagem deste novo meio e suas características sobre o jornal impresso e o on-line.